LATREIA | Adoração ao Senhor Jesus cristo



@p. Jota Moura Rocha

O termo grego Latreia é traduzido por louvor, adoração, exaltação e culto à Divindade. Quando usado no NT refere-se á adoração prestada pela Igreja como santuário do Deus Triuno (1Pe 2.5; Ef 5.18-21). A palavra Leitourgia, ou liturgia enfatiza o serviço sacerdotal do cristão, direto a Deus. Fala de sua vida devocional que inclui a oração em suas diversas formas, bem como a meditação na revelação divina contida na sacra escritura - a Bíblia, sem alienar o serviço que fazemos ao próximo em nome e no amor de Cristo. Latreia finalmente, desafia-nos a uma renovação litúrgica de amor/paixão pelo Senhor e Salvador de nossas vidas. 

1. JESUS CRISTO É O CABEÇA DA IGREJA

1) A Igreja como Corpo de Cristo - é Composto de duas partes: Cabeça (governo) e Corpo (obediente). “Também Ele (Cristo) é a cabeça do corpo, da Igreja; é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência...” (Cl 1.18). Através da fé obediente a nosso Senhor Jesus Cristo, oferecemos nossa doxologia de louvor pelo dom da vida eterna.

2) Jesus Cristo foi levantado na cruz - Eles pregaram Suas mãos e pés Ele foi “ferido de Deus e oprimido. Foi moído pelas nos­sas iniquidades e o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele” (Is 53.4-7). Ele gritou com triunfo: “Está consumado”. O plano de Deus para a redenção do ser humano estava cumprido. O caminho para a entrada do ser humano na presença de Deus estava aberto. O de­bito do pecado foi plenamente pago pela humanidade.

3) Jesus Cristo foi levantado do túmulo - Pelo poder da ressurreição, Ele saiu da tumba para garantir poder de vida vitoriosa para toda pessoa que o receber. Por quarenta dias (At 1.1-3), Ele se mostrou vivo vindo da morte por muitas provas infalíveis. Ele ordenou-os que compartilhassem Suas boas novas com to­das as pessoas do mundo, pelo poder do Espírito Santo (At 1.8).

4) Jesus Cristo foi elevado à destra de Deus Pai - Ele vive eternamente para interceder por todos a­queles que vêm a Deus através dEle (At 1.9; Hb 4.14-16; 7.25). Ele foi entronizado e exaltado. “ Todo joelho se dobrará e toda língua o confessará como Senhor, para a glória de Deus Pai” (At 1.10-11; Fl 2.9-11).

5) Jesus Cristo deve ser adorado por Seus discípulos - como Salvador, Senhor e Rei (At 1.8; Jo 12.24-25). Ele tem preeminência no Reino de Deus, sendo Sua autoridade absoluta. Não pode haver duas cabe­ças. Não pode haver nenhum rival. Aqui está a fonte do problema da Igreja... quando alguma personalidade humana exalta-se para com­petir pela autoridade no corpo. Ele tem Autoridade Teocrática como o cabeça que é o centro de controle do corpo. Ele co­ordena os membros do corpo e en­caixa as juntas e medula (Ef 4.15-16). 

2. A Igreja É O CORPO VIVO DE CRISTO

1) Ela deve submissão ao Senhor Jesus - Ele lidera Seu povo diretamente e através da cadeia de autoridade da liderança apostólica do Corpo de Cristo (1Co 12.15,16). No Corpo de Cristo não deve haver dependência e nem independência, mas interdependência. Ainda que Deus direcione seus membros individualmente um do outro, Ele nunca dirige um membro isolando-o do Corpo da Sua Igreja, nem faz algo que seja prejudicial ao Seu Corpo (Ef 4.20).

2) Quando um membro interage no Corpo - Alguns membros têm a ideia que não precisam de outros membros. Alguns pressionam sua própria independência em detrimento da unidade da Igreja. Eles se tornam determinados a terem seus próprios caminhos. O resultado é um orgulho dissolu­tivo e persistente (leia Rm 16.17-20). 

3) A Unidade do Corpo é o poder de congregar múltiplas pessoas - em unidade espiritual. Assim forma-se um só corpo debaixo de um só cabeça (1Co 12.12-27). Unidade significa concordância unânime e obediência inquestionável ao Cabeça da Igreja-Cristo.

4) A Diversidade dos dons é o poder de unir diferentes membros - de acordo com o Seu plano magistral para edificar a Sua Igreja. Nenhum membro pode suprir todas as necessidades do corpo. Ne­nhum membro pode ser o corpo todo. Cada membro é indispensável. De outra forma, o corpo se torna aleijado e disfuncional. Cada um tem sua função no Corpo do Senhor. Não há nenhum “ninguém”. Não há o Sr. Grande ou o Sr. pequeno. (1Co 12.14-21). Feliz é a pessoa e a Igreja que aceita e age na diversivi­dade dos dons e ministérios de Cristo. A avaliação própria é necessária. “Ninguém pense de si mesmo além do que convém, mas pense de si sobria­mente” (Rm 12.3).

5) A Mutualidade é o poder da interdependência dos membros - na relação das pessoas entre si no corpo (1Co 12.20-25). Implicações: (a) Responsabilidade de uns para com o outros: a atitude “o que eu faço é da minha conta e não da sua” é derrota para o Cor­po de Cristo. A atitude o que eu faço é pelo menos parcialmente, da sua conta e o que você faz é parcialmente da minha, é a atitude certa porque somos parte do mesmo corpo. O que eu faço afeta vo­cê. O que você faz me afeta. Somos membros uns dos outros; (b) Responsabilidade de amar e ajudar o outro: Eu preciso de você. Você precisa de mim. Nós somos feitos para amar e dar apoio mútuo um ao outro; (c) Responsabilidade do Inter-relacionamento no Corpo: “Tenham igual cuidado uns dos outros, pois somos membros uns dos outros” (1Co 12.25).

3. EXERCITANDO O CORPO NA MISSÃO

1) Uma Igreja crescente na adoração - Um culto de adoração poderoso inclui um caloroso clima espiritual de oração. Música entoada com o coração. Pregação ungida pelo Espírito Santo.

2) Uma Igreja com sólido programa de educação cristã - visando capacitar e educar os discípulos-membros com poderosos ensinos bíblicos, através de pequenas classes de discipulado na EDA.

3) Uma Igreja com forte impulso no evangelismo dinâmico - que constante e diariamente, evangeliza alcançando pessoas para Cristo e as integra no Corpo. Ninguém gera filhos para  terceiros, por mais que sejam parentes próximos.

4) Uma Igreja cuidadora e agente de ação social - organiza um corpo de serviço diaconal para atender não só os discípulos-membros, mas também a comunidade em geral. 

5) Uma Igreja  que cultiva a comunhão uma e crescente - a começar com seus líderes e ministros e se estende a cada membro. Assim edifica uma grande comunhão do Corpo e pela exaltação de Jesus, multidões serão atraídas para Seu Corpo e Seu Reino.

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