CONQUISTANDO FORTALEZAS NA CIDADE - @p. Jota Moura Rocha
CONQUISTANDO FORTALEZAS NA CIDADE
“Que deveras te abençoarei, e grandemente multiplicarei a tua descendência, como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos teus inimigos”
(Gn 22.17)
@P. JOTA MOURA ROCHA
Precisamos conhecer o tempo estratégico de Deus. O assalto contra os principados malignos, tem de ser na hora de Deus, no Seu kairós (tempo estratégico). Isso só pode ocorrer depois que as mãos dos principados territoriais foram quebradas pelos discípulos, quando expulsaram os demônios, evangelizando e curando os enfermos.
1. ATITUDES ESTRATÉGICAS DA IGREJA
1) A Igreja da cidade deve jejuar e orar especificamente – por um bom período de tempo, que o próprio Senhor Jesus indicará através da intercessão unida. A liderança de cada Igreja na cidade, deve estar disposta a participar da intercessão pela mesma. Certo missionário disse sobre isso: “Quando os israelitas entraram em Canaã, os sacerdotes foram os primeiros a pisar nas águas turbulentas do Jordão, ficando ali parados, até que todo o povo atravessou o rio”.
2) A Igreja deve ministrar contra os espíritos territoriais – Deve ser dada uma palavra de autoridade por alguém que tenha autoridade legal, uma pessoa ungida e cheia do Espírito Santo. Outra pessoa poderá orar; porém, é mais eficiente quando um líder local ora. Esta é a razão pela qual Deus os colocou na cidade. Creio piamente, que Deus quer ensinar a guerra espiritual a cada geração, que terá de enfrentar os seus gigantes malignos.
3) Nenhuma fortaleza será plenamente destruída até que Jesus volte – e de uma vez por todas, jogue satanás nas trevas eternas. Cada geração anulará o seu poder na Terra e o amarrará por um tempo. “São estas as nações que o Senhor deixou para, por elas provar a Israel, isto é, a quantos em Israel não sabiam de todas as guerras de Canaã, tão somente para que as gerações dos filhos de Israel delas soubessem (para lhes ensinar a guerra), pelo menos as gerações dantes não sabiam disso” (Juízes 3.1,2).
4) Devemos orar contra os malignos principados territoriais – comece pedindo que cada pessoa seja protegida, bem como seus familiares, seus entes queridos, as igrejas e também os intercessores que demandam a seu favor. Leia o Salmo 91 em voz alta, e outros textos bíblicos que falem de proteção divina. Revistam-se da Armadura de Deus (leia Ef 6 10.20). Humilhe-se sob a mão poderosa de Deus, pois nada faremos se Ele não nos der poder e autoridade, então, comece a pedir perdão dos pecados cometidos naquela região. Se possível, escolha uma pessoa que represente a área pela qual se ora pedindo perdão. Peça por um legislador (vereador ou deputado), que se arrependa desse pecado em nome da sua cidade.
5) Depois de pedir perdão por determinado pecado – pedimos aos pastores locais, especialmente aqueles fortemente ungidos e com autoridade, que orem contra os maus espíritos territoriais, ordenando-lhes que todo o seu poder seja anulado na região. Isso depois de pedir perdão pelos pecados da cidade, do contrário a fortaleza maligna não será derrubada. O líder do ministério deve depender totalmente, da direção do Espírito Santo. Os líderes devem se responsabilizar-se plenamente por aqueles que eles pessoalmente convidarem para fazer parte da batalha espiritual. Tentar uma investida contra os espíritos territoriais despreparados, pode ser desastroso. Os líderes espirituais serão inundados pela paz de Deus, quando chega a hora da batalha decisiva.
2. UNIDADE DOS PASTORES DA CIDADE
1) Uma cidade é conquistada quando a fortaleza levantada contra a unidade for destruída – da mente dos pastores e dos crentes. Os pastores devem crer que Deus é poderoso para derrubar as fortalezas ideológicas que existem entre os crentes, e especialmente entre as denominações.
2) Precisamos visionar a Igreja como o Corpo de Cristo – pois a cidade jamais será conquistada, se apenas uma parte do Corpo estiver trabalhando. Cada parte deve trabalhar com o fim de ganhar a cidade para Cristo. Assim como todas as tribos de Israel tiveram que lutar juntas, para conquistar Canaã, assim também o corpo de Cristo precisa trabalhar junto, para herdar o espaço da cidade (leia Jz 20.8).
3) Muitas vezes Deus unge um líder para que seja um Josué na cidade – Ele encontrará graça diante de Deus, para reunir os ministros e líderes. Outros serão levantados por Deus para estreitar os relacionamentos e orar pela unidade. A humildade tem um poder devastador contra o espírito de desunião. Quando os ministros e líderes começam a abençoar os ministérios uns dos outros, em vez de levantar muros de divisão, e ao descobrir que buscar proteger o “rebanho”, não passa de uma paranoia, a unidade de Deus derrubará todas as fortalezas da divisão. Geralmente, as fortalezas são quebradas, quando uma congregação levanta uma oferta de amor para apoiar outro grupo.
3. PLANTAR A PALAVRA DE DEUS PARA FRUTIFICAR NA CIDADE
1) Preencha o vazio deixado pela partida dos maus espíritos – colocando a Palavra de Deus naquele lugar vazio. Quando oramos contra o “espírito da Santa Morte” na cidade do México, todos proclamamos em uníssono: Jesus é a vida! Jesus falou a respeito do assunto em uma de suas parábolas: “Por isso, diz (o espírito mau expulso): Voltarei para minha casa donde saí. E tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então, ele vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e entrando, habitam ali; e o último estado daquele ser humano, torna-se pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa” (Mt 12.44,45).
2) Proclame que a cidade será restaurada ao Seu chamado original – Cada cidade foi estabelecida por Deus com um propósito, mesmo parecendo que o inimigo a domine totalmente. Nesse caso, é bom orar ao Senhor pedindo que Ele nos mostre com qual propósito a cidade foi estabelecida. É assim que os Generais da Intercessão se comportam quando oram por uma cidade a ser liberada espiritualmente.
3) Ensinando sobre batalha espiritual aos líderes – Sinto-me como naquela velha história, dos cegos tentando descrever um elefante. Uma pessoa cega toca na cauda e diz que o elefante se parece com um espanador. Outro, toca-lhe no dorso e afirma que se parece com um muro. E assim por diante. Deus faz com que determinados líderes, se especializem em derrubar diferentes tipos de fortalezas, cada um acha que sua área é mais importante que a do outro. Alguns trabalharão derrubando as fortalezas do nível pessoal e dirão: “Temos de nos santificar”. Outros declararão: “Quando todos estiverem unidos, as fortalezas cairão”. Outros ainda dirão: “Não. Se você não confrontar os principados e potestades diretamente, nada acontecerá”. Cada um proclama uma parte da verdade e sozinhos não obterão qualquer resultado. Creio que cada um deles é necessário, para tomar a cidade para Cristo. Que Deus nos abençoe ao possuir os portais do inimigo. Que Ele use o nosso coração de intercessor, para apressar a vinda do Seu Reino. É um privilegio orar por aquilo que está no coração de Deus! Sejamos fiéis ao chamado de Deus na missão!
Comentários
Postar um comentário